“Estas sanções contra os setores financeiro e petrolífero da Venezuela visam […] agravar os problemas económicos” do país numa altura em que “surgem os primeiros sinais de uma relativa estabilidade na política interna”, afirmou a porta-voz da diplomacia russa, Maria Zakharova, citada num comunicado.

As sanções “encorajam a parte intransigente”, prosseguiu, referindo-se à oposição a Maduro, “que não vê oportunidade política sem o desaparecimento das autoridades venezuelanas”, declarou.

“A própria lógica das sanções prevê um agravamento das tensões”, acrescentou.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na sexta-feira a imposição de novas sanções contra a Venezuela que restringem o acesso a capitais estrangeiros e proíbem a compra de obrigações emitidas pelo governo venezuelano ou pela petrolífera nacional (PDVSA).

As autoridades de Caracas consideraram as sanções “a pior agressão” contra o seu povo.

A Venezuela, um dos principais aliados da Rússia na América Latina, está mergulhada há meses numa grave crise política, institucional, económica e social.