"O enésimo desprezo ostentatório por parte de Pyongyang das resoluções do Conselho de Segurança da ONU e das normas do direito internacional merece uma firme condenação", refere um comunicado emitido pelo Ministério das Relações Exteriores russo.
O executivo de Moscovo sublinha que "as autoridade da Coreia da Norte, com as suas ações dirigidas para sabotar o regime global de não proliferação (de armas nucleares), geram uma séria ameaça para o mundo, para a segurança na península coreana e na região".
"Seguir esta linha pode ter sérias consequências para a própria Coreia do Norte", alerta o comunicado da diplomacia russa, defendendo ainda que "todas as partes interessadas devem voltar sem mais demoras ao diálogo e às negociações".
Para os russos, essa será "a única forma para alcançar uma solução integral para os problemas da península da Coreia, incluindo a questão nuclear".
A Coreia do Norte anunciou ter testado, com sucesso, hoje uma bomba de hidrogénio desenvolvida para ser instalada num míssil balístico intercontinental.
O anúncio do “total sucesso” do teste de uma bomba de hidrogénio, conhecida como ‘bomba H’, foi feito pela pivô da televisão estatal norte-coreana, horas depois de Seul e Tóquio terem detetado uma invulgar atividade sísmica na Coreia do Norte.
Segundo a KCTV, o ensaio nuclear, o sexto conduzido pelo regime de Pyongyang, foi ordenado pelo líder norte-coreano, Kim Jong-un.
O anúncio tem lugar depois de, na noite de sábado, a agência oficial norte-coreana KCNA ter garantido que a Coreia do Norte conseguira desenvolver com êxito uma bomba de hidrogénio passível de ser instalada num míssil balístico intercontinental (ICBM).
A KCNA divulgou então uma fotografia de Kim Jong-un junto a uma suposta ‘bomba H’, acompanhado por cientistas nucleares e altos oficiais do Departamento da Indústria de Munições do Partido dos Trabalhadores, apesar de, como é habitual, não ter facultado detalhes sobre o local nem a data do acontecimento.
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