Esta posição surge após os preços terem atingido recentemente os níveis mais elevados desde 2014.

Citado pelas agências russas durante um fórum económico em São Petersburgo, o ministro da Energia saudita, Khaled al-Faleh, considerou que os países produtores terão “em breve a possibilidade de libertar a oferta”.

“Como dissemos anteriormente, o regresso do petróleo ao mercado deve ser feito progressivamente. Não vamos fazê-lo de forma rápida e isso terá lugar provavelmente no segundo semestre deste ano”, acrescentou.

“Se concordarmos que é indispensável aliviar os limites do nível de produção, isso deve ser feito a partir do terceiro trimestre”, afirmou, por seu lado, o ministro russo, Alexandre Novak.

Após as declarações, os preços do petróleo recuavam cerca de 2% nos mercados internacionais.

Os dois ministros reuniram-se na quinta-feira à noite para abordar este assunto, numa altura em que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) e 10 parceiros, um dos quais a Rússia, se preparam para uma reunião no final de junho em Viena.

Os 14 membros da OPEP e 10 outros produtores de petróleo, liderados pela Rússia, concluíram no fim de 2016 um acordo, que entrou em vigor no início do ano seguinte, para baixar a produção em 1,8 milhões de barris por dia para reduzir o excedente na oferta e fazer subir os preços.

O acordo, que está em vigor até ao fim de 2018, permitiu uma subida dos preços. O barril atingiu recentemente os 80 dólares, quando em janeiro de 2016 estava em 30 dólares.

Em meados de maio, o barril de Brent (de referência na Europa) ultrapassou os 80 dólares pela primeira vez desde novembro de 2014, devido à incerteza em relação a países produtores como o Irão e a Venezuela.

A Rússia é um dos três mais importantes produtores de petróleo do mundo e o seu apoio é crucial para que o acordo tenha resultados.

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