Os Estados Unidos estão na primeira posição com 1,34 milhões de casos, seguidos pela Rússia (232.243) e surgindo depois Espanha (228.030) e o Reino Unido (223.060).
As autoridades russas explicam este nível elevado, com mais de 10.000 casos diários registados desde há dez dias, pela sua política de despistagem em massa. A taxa de mortalidade permanece baixa (2.116 mortos no total).
Hoje, o Presidente russo, Vladimir Putin, deixou o teletrabalho após as várias semanas de reuniões virtuais e de ter celebrado no passado sábado em Moscovo o 75º aniversário da vitória sobre a Alemanha na Segunda Guerra Mundial.
Putin reuniu-se pessoalmente com Igor Sechin, presidente da Rosneft, a principal petrolífera do país, com quem abordou a situação no mercado petrolífero.
O regresso de Putin ao trabalho presencial ocorre no mesmo dia em que o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, anunciou que foi testado positivo ao novo coronavírus e que permanece em tratamento num hospital.
“Sim, estou doente. Estou a ser tratado”, declarou sem fornecer mais detalhes, mas com a agência Ria Novosti a indicar que o porta-voz do Kremlin está atualmente num hospital.
Interrogado sobre a última vez que manteve contactos com o Presidente russo, Dmitri Peskov respondeu “há mais de um mês”.
Peskov, que geralmente acompanha Vladimir Putin em todas as suas deslocações, não promovia a sua habitual conferência de imprensa diária desde 06 de maio.
Previamente, o primeiro-ministro russo Mikhail Mishustin e os ministros da Construção e da Cultura, Vladimir Iakuchev e Olga Liubimova, também foram contaminados pela covid-19.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 286 mil mortos e infetou mais de 4,1 milhões de pessoas em 195 países e territórios.
Mais de 1,4 milhões de doentes foram considerados curados.
Por regiões, a Europa soma mais de 157.700 mortos (mais de 1,7 milhões de casos), Estados Unidos e Canadá mais de 85.700 mortos (mais de 1,4 milhões de casos), América Latina e Caribe mais de 21.500 mortos (mais de 384 mil casos), Ásia quase 11 mil mortos (mais de 307 mil casos), Médio Oriente mais de 7.700 mortos (mais de 233 mil casos), África quase 2.300 mortos (mais de 66 mil casos) e Oceânia com 125 mortos (mais de 8.200 casos).
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