“É inaceitável que [a OPAC] analise o que se passou à distância”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, numa conferência de imprensa em Moscovo com os homólogos iraniano e sírio.
O ministro acrescentou que, para uma “investigação transparente”, é necessária a contribuição de “peritos independentes, grupos adicionais de peritos que representem os países da região, a Rússia, os Estados Unidos e a Europa”.
Mais de 80 pessoas morreram e centenas ficaram feridas num ataque, perpetrado na terça-feira na cidade de Khan Sheikhun, na província de Idlib, no noroeste da Síria.
A Turquia, os Estados Unidos e vários países ocidentais responsabilizam o regime sírio pelo ataque e, dois dias depois, forças norte-americanas lançaram 59 mísseis Tomahawk contra a base aérea síria de onde terão partido os aviões que atacaram Khan Sheikhun.
Análises feitas a cerca de 30 vítimas levadas para a Turquia, e as autópsias a três delas que acabaram por morrer, confirmaram a exposição a gás sarin, um poderoso agente neurotóxico, segundo as autoridades turcas.
Além de especialistas turcos, participaram nas autópsias peritos da OPAC e da Organização Mundial de Saúde (OMS).
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