"Foi um erro da Ryanair. Houve um erro da Ryanair em maio. Lamentamos por esse erro, foi obviamente no pico do confinamento da covid-19", justificou o responsável da companhia aérea irlandesa de baixo custo.

O dirigente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) Diogo Dias afirmou à Lusa que vários tripulantes da Ryanair estão a apresentar queixas-crime contra a empresa por falhas nas declarações à Segurança Social.

O dirigente afirmou que "os tripulantes, quando consultam a sua carreira contributiva, veem que há meses que simplesmente não estão declarados", algo que, segundo o sindicalista, a Segurança Social "também não sabe explicar".

"O trabalhador tem o recibo de vencimento" no qual "estão explanados os descontos para a Segurança Social, e isso não está refletido" nas respetivas carreiras contributivas, de acordo com o dirigente do SNPVAC.

Na entrevista à Lusa, Darrell Huges atribuiu o erro a uma mudança do sistema de Segurança Social irlandês para o português.

"Isto tem a ver com indivíduos que costumavam pagar para a Segurança Social irlandesa, ao abrigo de um regulamento da União Europeia que entrou em vigor há 10 anos", e que "expirou em maio deste ano".

Na transição para o sistema português, "as deduções foram feitas nas folhas de salário, houve um erro administrativo em maio e os pagamentos não foram transferidos para a Segurança Social".

"Demos conta deste assunto esta semana e está agora a ser corrigido e arranjado com todos as quantias pagas. Está pago, está feito", disse o responsável da Ryanair à Lusa.

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