Dia 1 de junho. Era esta a data prevista para que deixassem de existir sacos de plástico junto ao corredor do pão, legumes e das frutas. A lei iria proibir o uso dos mesmos, mas a verdade é que o Governo preferiu alterar a norma e avançar para a cobrança.
O que vai acontecer agora?
Os sacos de plástico ultraleves que são usados para este tipo de alimentos vão passar a ser pagos pelos clientes nos supermercados, mercearias e noutros espaços comerciais.
Não são eliminados, como inicialmente previsto, mas sim pagos.
Quais as razões desta mudança?
O Governo não explicou, mas várias associações dizem que a principal razão é a ausência de soluções biodegradáveis.
Já o ministro Duarte Cordeiro explicou que o objetivo “é alterar comportamentos e minimizar ou inutilizar a utilização destes sacos de plástico”.
“Pareceu-nos que esta taxação poderia ser mais convidativa para a alteração destes comportamentos, sendo que o que nós queremos mesmo é aumentar o granel, a possibilidade de podermos reutilizar sacos, levar para os centros comerciais, para as mercearias outros sacos e isso ser aceite”, disse Duarte Cordeiro à margem da conferência "Autarcas pelo Clima", que decorreu em Carcavelos, Cascais, na Faculdade de Economia e Gestão da Universidade Nova de Lisboa.
Quando avança a nova medida?
Ainda não há uma data definida, apenas se sabe que esta quinta-feira nada será alterado.
O ministro Duarte Cordeiro disse apenas que está a ser ultimada a legislação e que em breve será apresentada uma proposta de lei.
Cobrar é uma novidade?
Não. A cobrança dos sacos de plástico em Portugal começou em 2015. Atualmente, são cobrados cerca de 10 cêntimos por cada saco de compras, sendo que na altura 'escaparam' às regras estes sacos microleves para a fruta e legumes, que agora também começarão a ser pagos.
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