Esta peregrinação evoca a sexta aparição de Nossa Senhora aos pastorinhos e é a última grande peregrinação à Cova da Iria este ano.
As cerimónias tiveram início na noite de quinta-feira, tendo ficado marcadas pelo apelo de Américo Aguiar apelou a que os peregrinos rezem pela paz, que falta à "malograda e querida Ucrânia e à terra de Jesus".
"Quando falamos de Fátima, da mensagem de Fátima, falamos obrigatoriamente de paz. Infelizmente, a paz é dom que está a faltar à nossa malograda e querida Ucrânia, e está a faltar há dias à nossa querida terra de Jesus. Queremos pedir à Mãe do Céu, sem baixarmos os braços, o dom da paz para a terra de Jesus, para a Ucrânia e para todos os povos que vivem o flagelo da guerra", afirmou o até agora bispo auxiliar de Lisboa.
A guerra é uma preocupação "de todos", disse o nomeado bispo de Setúbal durante a homilia da celebração da palavra que se seguiu à procissão das velas no santuário da Cova da Iria, deixando a pergunta: "a quem faz jeito esta nova guerra, quem fica a ganhar com esta nova guerra, com este calendário, com esta coincidência?".
Com mais de uma centena de grupos organizados de peregrinos, de mais de 30 países, a peregrinação, após a vigília desta madrugada, tem a partir das 07:00 a procissão eucarística, no recinto de oração, seguindo-se, duas horas depois, o terço na Capelinha das Aparições, a procissão, a missa internacional, a bênção dos doentes e a procissão do adeus.
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