De acordo com um comunicado do CIVISA, para ponto da situação às 10:00 locais (11:00 em Lisboa), um dos abalos foi sentido às 22:21 de sábado e teve magnitude 2,2 na escala de Richter e foi sentido pela população com intensidade III na escala de Mercalli Modificada.

O outro abalo sentido foi às 04:43 de hoje e teve magnitude 1,4 na escala de Richter e foi sentido pela população com intensidade III na escala de Mercalli Modificada.

Desde o início da crise sismovulcânica, a 19 de março, foram identificados, até ao momento, “cerca de 240 sismos sentidos pela população”, segundo o CIVISA.

O CIVISA refere ainda que atividade sísmica que se tem vindo a registar desde 19 de março na parte central da ilha de São Jorge, num setor compreendido entre Velas e Fajã do Ouvidor, “continua acima do normal”.

De acordo com a escala de Richter, os sismos são classificados segundo a sua magnitude como micro (menos de 2,0), muito pequenos (2,0-2,9), pequenos (3,0-3,9), ligeiros (4,0-4,9), moderados (5,0-5,9), forte (6,0-6,9), grandes (7,0-7,9), importantes (8,0-8,9), excecionais (9,0-9,9) e extremos (quando superior a 10).

A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição” e, quando há uma intensidade III, considerada fraca, o abalo é “sentido dentro de casa” e “os objetos pendentes baloiçam”, sentindo-se uma “vibração semelhante à provocada pela passagem de veículos pesados”, descreve-se no ‘site’ do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Desde o início da crise sismovulcânica em São Jorge, o sismo de maior magnitude (3,8 na escala de Richter) ocorreu no dia 29 de março, às 21:56.

A ilha mantém o nível de alerta vulcânico V4 (ameaça de erupção) de um total de sete, em que V0 significa “estado de repouso” e V6 “erupção em curso”.