"Às 11:21, hora local (09:11 em Lisboa), fecharam os acessos a Sennaya Ploschad para inspecionar a estação após um aviso de bomba anónimo", informou aos meios locais a administração do metropolitano.

Por esse motivo, os comboios passam sem parar na estação, uma das mais concorridas do metro da antiga capital russa, o mais profundo do mundo.

Segundo os media locais, em frente à estação estão concentrados numerosos carros de bombeiros, serviços de emergência e equipas de minas e armadilhas.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, outras três estações foram encerradas pelos mesmos motivos.

A Rádio Renascença avança que também a Faculdade de Direito da Universidade de São Petersburgo está a ser evacuada por motivos de precaução.

A cidade vive um momento de alerta tendo passado a ser obrigatório o uso de passaporte para circular em São Petersburgo. Há relatos de cidadãos que, aleatoriamente, estão a ser revistados na rua, conta a TSF de acordo com relatos das ruas da cidade russa.

O Ministério de Saúde da Rússia, num novo balanço, elevou para 14 o número de mortos no atentado, em que ficaram feridas mais de 50 pessoas.

Por prevenção, as autoridades reforçaram as medidas de segurança em toda a cidade, assim como na capital, Moscovo, tanto nos meios de transporte como em edifícios públicos, praças, escolas ou creches.

O atentado ocorreu na segunda-feira pouco antes das 15:00 (13:00 em Lisboa), num dia de regresso à escola após as férias de primavera na Rússia.

A explosão ocorreu entre duas estações centrais, "Sennaya Ploschad" e "Tejnologuicheskiy Institut", mas o maquinista da composição afetada não parou no túnel e seguiu até à primeira estação, o que facilitou as operações de salvamento.

Outra bomba artesanal foi desativada pelas equipas de minas e armadilhas na estação de metro "Ploschad Vosstania", junto à principal estação de comboios da cidade.

Esta manhã, os serviços de segurança do Quirguistão informaram que o responsável pelo atentado terá sido Akbarjon Djalilov, cidadão do Quirguistão e de nacionalidade russa.

A Comissão de Investigação da Rússia disse que está a investigar a possibilidade de se tratar de “um ato de terrorismo”, mas acrescentou que está a considerar também outras possibilidades.

São Petersburgo acordou esta terça-feira de luto, com as bandeiras a meia-haste.

Até ao momento o ataque não foi reivindicado.

[Notícia atualizada às 11h17]