O satélite enviado em 1995 serviu, segundo a ESA, para fornecer "informações" que revolucionaram "a nossa perspectiva do nosso planeta e a compreensão das alterações climáticas”.

Em 2011, a vida útil do denominado ERS-2 terminou. A partir daí, a ESA iniciou o processo de o retirar da órbita e esta quarta-feira o processo termina, quando o aparelho entrar na atmosfera e “naturalmente e começar a queimar”.

Desde 2011 que o satélite tem estado a cair a uma velocidade de 10 quilómetros por dia. À entrada na atmosfera este deverá acelerar e quando chegar aos 80 quilómetros deverá desintegrar-se em pequenos pedaços. O local do embate não é controlável pelos técnicos da ESA, mas “os riscos associados com a reentrada em órbita de satélites são muito baixos”, explicou a ESA.

É possível acompanhar em direto a reentrada do ERS-2 na atmosfera através do canal de Youtube da Frontera Espacial.