“Esta guerra, provavelmente, não terminará tão cedo quanto gostaríamos”, assinalou Scholz, durante um discurso no congresso do Partido Social Democrata, que começou sexta-feira, em Belrim.
Assim, o governante disse que é necessário continuar a apoiar a Ucrânia “este ano, no próximo e no seguinte”.
Apesar de admitir que esta ajuda representa “um grande desafio financeiro” para o país, comprometeu-se a continuar a apoiar a Ucrânia na defesa contra a Rússia, com meios financeiros e armas.
Scholz lembrou que a Alemanha é o segundo país que mais contribui para o apoio à Ucrânia, atrás dos Estados Unidos.
“Se outros estados vacilarem, a nossa contribuição poderá ter que ser ainda maior”, vincou.
A coligação dos sociais-democratas, verdes e liberais, liderada por Scholz, depara-se com uma crise orçamental, depois de uma decisão do Tribunal Constitucional, que gerou um buraco de 17.000 milhões de euros no Orçamento para 2024.
Contudo, Scholz assegurou que o apoio à Ucrânia não vai sofrer cortes.
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