O anúncio foi feito hoje pela Área Metropolitana de Lisboa.
De acordo com aquela entidade, no primeiro lote do concurso, que contempla os concelhos da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra, e intermunicipais de ligação a Lisboa e Cascais, a proposta vencedora é a de um agrupamento liderado pela Scotturb, avança a AML em comunicado de imprensa.
Já o lote dois, que integra os concelhos de Mafra, Loures, Odivelas, Vila Franca de Xira e intermunicipais de ligação a Lisboa, será operado pela Rodoviária de Lisboa.
O lote três, foi ganho pelos Transporte Sul do Tejo (TST), servindo os concelhos de Almada, Seixal, Sesimbra e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa.
Por fim, o quarto e último lote, que diz respeito aos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Palmela, Setúbal e intermunicipais de ligação ao Barreiro e Lisboa, teve como vencedora a proposta do agrupamento liderado pela Next Continental Holdings.
“Em termos globais, destaca-se, em todos os lotes, a média baixa de idade da frota, que é, em todas as propostas vencedoras, inferior a um ano, logo no início do contrato, e inferior a quatro anos, no quinto ano de atividade”, salienta a AML na nota enviada às redações.
“Estes valores estão muito abaixo dos máximos previstos no caderno de encargos (oito anos no início do contrato, e seis anos no quinto ano de atividade), e ainda mais abaixo da idade média da frota em circulação, que, em 2019, era superior a 13 anos”, acrescenta.
Também o valor pago por veículo/quilómetro ficou abaixo do valor base previsto em todos os lotes, sublinha a AML.
Os membros do Conselho Metropolitano de Lisboa ficaram a conhecer na quarta-feira a decisão de adjudicação, aprovada na terça-feira pela comissão executiva da AML, refere o comunicado, adiantando que “após a informação da deliberação final aos operadores, segue-se um conjunto de atos formais indispensáveis, que culminarão na emissão de visto prévio do Tribunal de Contas e na posterior entrada em vigor dos novos serviços rodoviários, prevista para o final de 2021”.
Este concurso para o serviço de transporte rodoviário de passageiros na Área Metropolitana de Lisboa, que passará a pertencer à marca única Carris Metropolitana, vai permitir “um aumento de cerca de 40% dos serviços de transporte rodoviário”, recorda a nota.
“O concurso, que tem uma abrangência temporal de sete anos, materializará uma oferta substancialmente mais completa do que a existente, maior eficiência, mais sustentabilidade ambiental, melhor qualidade do serviço, rejuvenescimento substancial da frota, mais responsabilidade social, melhor imagem, informação mais completa e maior foco nos utentes”, sublinha.
A rede rodoviária, “desenhada de raiz durante cerca de um ano pela Área Metropolitana de Lisboa e que será alvo de um contínuo aperfeiçoamento”, vai cobrir “cerca de 600 linhas rodoviárias.
Na reunião do conselho metropolitano de quarta-feira foi também apresentado o relatório que fundamenta a constituição da TML - Transportes Metropolitanos de Lisboa, assim como os estatutos da empresa.
A TML será a entidade responsável pela gestão do serviço público de transportes rodoviários da área metropolitana.
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