Este é o segundo mandato de Kurz, 33 anos, que governou com a extrema direita (Partido da Liberdade da Áustria, FPÖ) entre dezembro de 2017 e maio de 2019, quando rebentou um escândalo de corrupção envolvendo o vice-chanceler nacionalista Heinz-Christian Strache que provocou eleições legislativas antecipadas em setembro.
As eleições foram ganhas pelo ÖVP (37,5%) e Sebastian Kurz precisava apenas de uma força de apoio para obter uma maioria no parlamento e regressar à chancelaria.
Descartando os sociais-democratas, que ficaram em segundo lugar, iniciou negociações com os ambientalistas (13,8%), que subiram 10 pontos da votação de setembro, com quem chegou a acordo no início deste mês.
Os ambientalistas, que terão quatro ministérios contra nove do ÖVP, admitem que tiveram de “engolir sapos” para encontrar um terreno comum.
Uma das cedências foi a validação da política rígida dos conservadores em matéria de migrações.
Comentários