Num aviso divulgado às populações, o presidente da autarquia, José Borges da Silva, refere que esta é uma das “imprescindíveis e inadiáveis medidas de poupança” a serem adotadas, frisando que “a utilização da rede da água pública deverá ser apenas para consumo doméstico” e com moderação.

“É proibida a utilização de água da rede pública para a rega de jardins públicos e privados ou qualquer outro uso diferente”, acrescenta.

O autarca justifica que estas medidas “visam prolongar as reservas de água existentes na Barragem de Fagilde”.

José Borges da Silva garante estar “a desenvolver todos os esforços possíveis para implementar as soluções alternativas de abastecimento (captações locais, pedreiras, etc.), com vista a atenuar as consequências desta adversidade ambiental”.

Na semana passada, o secretário de Estado do Ambiente, Carlos Martins, anunciou que a Barragem de Fagilde - que abastece os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo - teria um reforço de água.

Carlos Martins explicou que pretendem servir-se de recursos hídricos que até então não eram utilizados, implementando sistemas de tratamentos móveis, que possam estar operacionais já esta semana.

"Identificámos, por exemplo, um conjunto de recursos hídricos que estavam em antigas pedreiras e que tinham volumes significativos e qualidade, que é compatível com sistemas de tratamento simplificados e móveis. Portanto, vamos mobilizá-los de modo a que tratemos essa água e, por via de camião cisterna, reforcemos os sistemas destes quatro municípios", esclareceu.

De acordo com o secretário de Estado do Ambiente, esta reserva regional deverá assegurar o abastecimento de água a estes concelhos nos próximos 25 a 30 dias.