"Este é um momento decisivo na campanha para aplicar a última derrota" aos extremistas do Estado Islâmico, disse Carter, num comunicado.

Carter manifesta confiança em que os aliados iraquianos dos EUA vençam o "inimigo comum e libertem Mossul e o resto do Iraque" do "ódio e brutalidade" do Estado Islâmico.

A operação para a reconquista de Mossul ao Estado Islâmico já teve início, anunciou no domingo o primeiro-ministro do Iraque, Haider al-Abadi, numa declaração transmitida pela estação televisiva iraquiana Iraqiya.

"Hoje declaro o início dessas operações vitoriosas para libertar-vos da violência e do terrorismo do Daesh", afirmou, dirigindo-se aos residentes da região de Mossul.

O grupo terrorista autoproclamado Estado Islâmico (EI), também conhecido como Daesh, que tomou vários territórios da Síria e do Iraque, em meados de 2014, declarando-os um "Califado Islâmico", tem sofrido derrota atrás de derrota este ano, preparando-se agora para uma ofensiva contra o seu principal reduto no Iraque: Mossul.

O Estado Islâmico tem vindo a perder ao longo do ano várias regiões na Síria e no Iraque.

No domingo, os rebeldes sírios conseguiram uma vitória sobre o Estado Islâmico, ao tomar - com apoio da aviação turca - a simbólica cidade de Dabiq (Síria), mencionada em profecias apocalípticas sunitas.

A notícia da mais recente derrota do EI surgiu no dia em que o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, se deslocou a Londres para reuniões com os aliados europeus, uma iniciativa diplomática que visou pôr um fim ao conflito sírio.

A guerra na Síria começou em 2011 e já fez mais de 300.000 mortos.