“Como disse uma vez, o momento político ajuda muito a essas afirmações [denúncias do presidente do sindicato] e, sobretudo, o facto de alguns partidos políticos que deveriam estar a fazer oposição ao Governo estarem entretidos a tratar de si próprios e, esses espaços, tendem a ser ocupados muitas vezes por organizações profissionais”, afirmou Francisco Ramos, à margem de uma visita ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, distrito do Porto, cuja nova administração foi nomeada na semana passada em Conselho de Ministros.

O governante lamentou que o presidente do sindicato dos médicos esteja “tão atento a essas situações” e, sobretudo, que um caso individual seja notícia.

No sábado, o Hospital Amadora-Sintra, no distrito de Lisboa, não tinha especialistas de anestesia para assistir uma grávida, noticiou o jornal Público.

Aquela unidade hospitalar ainda tentou transferir a grávida para o Santa Maria ou para a Maternidade Alfredo da Costa, ambos em Lisboa, mas aí alegaram não haver anestesistas, acrescenta

“Foi, por isso, encontrada uma solução interna e o bebé acabou por nascer já na manhã de domingo”, refere a publicação.

Posteriormente, em declarações ao diário Correio da Manhã (CM), o presidente do Sindicato Independente dos Médicos garantiu que muitas grávidas recebidas em vários hospitais da Grande Lisboa (Santa Maria, São Francisco Xavier, Maternidade Alfredo da Costa, Amadora-Sintra e Cascais) estão a ser encaminhadas para o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, por falta de médicos especialistas nos respetivos centros hospitalares.

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