“Os Estados Unidos tomarão medidas contra aqueles que se opõem à restauração pacífica da democracia na Venezuela. Agora é hora de agir para apoiar as necessidades do desesperado povo venezuelano”, declarou Pompeo, através da rede social Twitter.
O dia ficou marcado por atos violentos na chegada de ajuda humanitária ao país, com camiões incendiados na fronteira com a Colômbia e outros a regressar ao Brasil, registando-se pelo menos quatro mortos em confrontos e deserções das forças venezuelanas. Pelo menos 285 pessoas ficaram feridas.
“Os EUA condenam os ataques a civis perpetrados por criminosos de Maduro. Estes ataques resultaram em mortes e ferimentos. As nossas profundas condolências às famílias daqueles que morreram devido a estes atos criminosos”, acrescentou, noutra publicação.
“Que tipo de tirano, de doente, impede que os alimentos cheguem aos famintos? As imagens de camiões queimados cheios de ajuda são repugnantes”, lamentou.
A entrada de ajuda humanitária, especialmente os bens fornecidos pelos Estados Unidos, no território venezuelano tem sido um dos temas centrais do braço-de-ferro entre Juan Guaidó e Nicolás Maduro.
As doações oriundas dos Estados Unidos e de outros países encontram-se armazenadas em vários Estados vizinhos da Venezuela, como a Colômbia, Brasil e na ilha de Curaçao, nas Antilhas holandesas.
O Governo venezuelano tem insistido em negar a existência de uma crise humanitária no país, afirmação que contradiz os mais recentes dados das Nações Unidas, que estimam que o número atual de refugiados e migrantes da Venezuela em todo o mundo situa-se nos 3,4 milhões.
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