No entanto, Mnuchin referiu que qualquer avanço nestas negociações deverá acontecer durante a cimeira do G-20 programada para o final de junho, no Japão.

“Nós estávamos perto de concluir um acordo histórico e se quisessem [a China] voltar à mesa e assinar os termos que estávamos a negociar, tudo bem”, disse Steven Mnuchin.

“Caso contrário, como o Presidente [norte-americano, Donald Trump] disse, nós poderemos avançar com as tarifas “, acrescentou o secretário do Tesouro dos Estados Unidos à margem de uma reunião de ministros das Finanças do G20 em Fukuoka, no sudoeste do Japão.

Mnuchin afirmou que espera “progressos” desta questão no encontro entre Donald Trump e o seu homólogo chinês, Xi Jinping, na cimeira do G20 em Osaka.

Será após essa reunião “crucial”, nas palavras do secretário do Tesouro, que Trump decidirá se implementará ou não as tarifas que sobrecarregarão quase todas as importações da China.

Mnuchin tem agendado uma reunião em Fukuoka com o governador do banco central da China, Yi Gang, mas sublinhou que esta não é uma “reunião de negociação”.

As relações comerciais entre os dois países são “muito desequilibradas”, insistiu o secretário do Tesouro norte-americano.

“Nossos mercados estão completamente abertos para os chineses, mas os deles não estão” para os Estados Unidos, acrescentou Mnuchin.

Para o responsável norte-americano, se um acordo for encontrado, os benefícios seriam “enormes” para as duas economias, “especialmente para a classe média na China”.

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