Os símbolos foram pintadas durante a noite, disse a polícia, em comunicado.
Fotos divulgadas pelos meios de comunicação locais mostram símbolos pintados a vermelho no muro do perímetro da sinagoga, localizada no distrito de Newtown.
Uma outra sinagoga, também em Sydney, tinha sido alvo na sexta-feira daquilo que as autoridades australianas classificaram como um “ataque de ódio”.
“Estas pessoas estão determinadas a dividir a nossa comunidade”, disse aos repórteres o primeiro-ministro do estado de Nova Gales do Sul, Chris Minns, onde se situa a cidade de Sydney.
“Sempre denunciaremos estes atos pelo que são: monstruosos e terríveis”, acrescentou.
“Isto é um crime e os responsáveis vão enfrentar toda a força da lei”, disse aos jornalistas o primeiro-ministro australiano, depois do primeiro ataque, na sexta-feira.
Anthony Albanese disse que a Austrália era uma “nação multicultural” e que não havia lugar para tais atos de ódio, de acordo com uma transcrição dos seus comentários, divulgada no portal do Governo.
O grupo de deputados judeus de Nova Gales do Sul considerou inaceitável o primeiro ataque e disse que ninguém deve viver com medo de crimes antissemitas.
“As leis devem ser aplicadas de forma mais eficaz para lidar com o discurso de ódio e a incitação à violência”, disse o grupo, na rede social X.
No início de dezembro, um ataque, classificado pelas forças de segurança da Austrália como um ato terrorista, causou um incêndio numa sinagoga na cidade de Melbourne.
O incêndio representa uma escalada dos ataques direcionados que têm acontecido na Austrália desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita palestiniano Hamas, em outubro de 2023.
Carros e edifícios foram vandalizados e incendiados por toda a Austrália em protestos contra a guerra.
Uma lei federal proibiu em janeiro de 2024 a saudação nazi e a exibição pública de símbolos nazis.
O Governo australiano nomeou em 2024 assessores especiais para combater o antissemitismo e a islamofobia na comunidade.
Em novembro, um tribunal australiano condenou o supremacista branco Jacob Hersant a um mês de prisão por fazer a saudação nazi em público, na primeira pena privativa de liberdade por este delito no país.
A sentença imposta por um juiz do tribunal de magistrados de Melbourne é mínima em comparação com a pena máxima de um ano de prisão e multas de mais de 16 mil dólares americanos (14.832 euros) previstas pelas leis do estado australiano de Victoria, onde o julgamento ocorreu.
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