Tal como esperado, a proposta passou facilmente, com 88 votos a favor e nove contra, no Senado, onde os Democratas, que apoiam o Governo do Presidente Joe Biden, têm uma maioria.
A votação aconteceu horas antes do limite estabelecido pela Constituição norte-americana, que levaria a uma paralisação do Governo, que começaria já à meia-noite (05:00 em Lisboa), se não houvesse um entendimento entre os dois partidos.
“Evitámos uma paralisação. O bipartidarismo que tem sido a marca registada do Senado prevaleceu, e o povo norte-americano pode respirar de alívio”, disse o líder da maioria democrata na câmara alta.
Chuck Summer garantiu que todos os senadores continuarão a lutar por financiamento adicional para ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa, uma questão que ficou de fora da lei aprovada.
A lei, que mantém o Governo norte-americano a funcionar até 17 de novembro, inclui 16 mil milhões de dólares (15,1 mil milhões de euros) em ajuda para “os desastres na Florida, o horrível incêndio no Havai e também os desastres na Califórnia e em Vermont”.
A proposta segue agora para a aprovação de Joe Biden, que, num comunicado, celebrou a votação, sublinhando que foi evitada “uma crise desnecessária que teria infligido dor desnecessária a milhões de trabalhadores norte-americanos”.
“Este projeto de lei garante que as tropas em serviço ativo continuarão a ser pagas, que os viajantes evitarão atrasos nos aeroportos, que milhões de mulheres e crianças continuarão a ter acesso a assistência nutricional vital e muito mais”, disse Biden.
“Nunca deveríamos ter estado nesta posição”, lamentou o chefe de Estado, lembrando que chegou há meses a um acordo orçamental com o líder da maioria Republicana na câmara baixa do parlamento, Kevin McCarthy, “para evitar precisamente este tipo de crise fabricada”.
“Durante semanas, os republicanos extremistas da Câmara [de Representantes] tentaram afastar-se desse acordo, exigindo cortes drásticos que teriam sido devastadores para milhões de norte-americanos. Eles falharam”, disse Biden.
Sobre a ajuda à Ucrânia, o Presidente defendeu que “a esmagadora maioria do Congresso tem sido firme no seu apoio” ao país.
“Em nenhuma circunstância podemos permitir que o apoio norte-americano à Ucrânia seja interrompido”, disse Biden.
O chefe de Estado apelou a McCarthy que “mantenha o seu compromisso com o povo da Ucrânia e garanta a aprovação do apoio necessário para ajudar a Ucrânia neste momento crítico”.
O Congresso irá debater um outro projeto de lei que concede 24 mil milhões de dólares (22,7 mil milhões de euros) em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, que Biden queria ver incluído no orçamento.
Uma votação poderá ocorrer no início da próxima semana, segundo a imprensa norte-americana.
Os conservadores mais radicais, como Matt Gaetz, opuseram-se fortemente à inclusão da ajuda à Ucrânia no acordo, apesar do apoio dos republicanos moderados, incluindo McCarthy.
Biden já assinou a lei
O chefe de Estado assinou a lei cerca de meia hora antes do limite estabelecido pela Constituição norte-americana, que levaria a uma paralisação do Governo, que teria começado à meia-noite (05:00 em Lisboa).
Num comunicado, Biden sublinhou que foi evitada "uma crise desnecessária que teria infligido dor desnecessária a milhões de trabalhadores norte-americanos".
"Este projeto de lei garante que as tropas em serviço ativo continuarão a ser pagas, que os viajantes evitarão atrasos nos aeroportos, que milhões de mulheres e crianças continuarão a ter acesso a assistência nutricional vital e muito mais", disse o Presidente.
"Nunca deveríamos ter estado nesta posição", lamentou o chefe de Estado, lembrando que chegou há meses a um acordo orçamental com o líder da maioria Republicana na câmara baixa do parlamento, Kevin McCarthy, "para evitar precisamente este tipo de crise fabricada".
"Durante semanas, os republicanos extremistas da Câmara [de Representantes] tentaram afastar-se desse acordo, exigindo cortes drásticos que teriam sido devastadores para milhões de norte-americanos. Eles falharam", disse Biden.
Sobre a ajuda à Ucrânia, o Presidente defendeu que "a esmagadora maioria do Congresso tem sido firme no seu apoio" ao país.
"Em nenhuma circunstância podemos permitir que o apoio norte-americano à Ucrânia seja interrompido", disse Biden.
O chefe de Estado apelou a McCarthy que "mantenha o seu compromisso com o povo da Ucrânia e garanta a aprovação do apoio necessário para ajudar a Ucrânia neste momento crítico".
O Congresso irá debater um outro projeto de lei que concede 24 mil milhões de dólares (22,7 mil milhões de euros) em ajuda militar e humanitária à Ucrânia, que Biden queria ver incluído no orçamento.
Uma votação poderá ocorrer no início da próxima semana, segundo a imprensa norte-americana.
Os conservadores mais radicais, como Matt Gaetz, opuseram-se fortemente à inclusão da ajuda à Ucrânia no acordo, apesar do apoio dos republicanos moderados, incluindo McCarthy.
Biden aprovou a lei pouco depois de, tal como esperado, a proposta ter passado facilmente, com 88 votos a favor e nove contra, no Senado, a câmara alta do parlamento dos Estados Unidos, onde os Democratas, que apoiam o Governo de Biden, têm uma maioria.
A lei, que mantém o Governo norte-americano a funcionar até 17 de novembro, inclui 16 mil milhões de dólares (15,1 mil milhões de euros) em ajuda para "os desastres na Florida, o horrível incêndio no Havai e também os desastres na Califórnia e em Vermont".
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