Apesar da relutância de alguns senadores de direita e do centro, que têm a maioria na câmara alta, 267 membros votaram a favor e 50 contra a medida que tornará a França no primeiro país do mundo a inscrever o direito à interrupção voluntária da gravidez na Constituição.

“Depois da Assembleia Nacional, o Senado dá um passo decisivo que saúdo. Para a votação final, convocarei o parlamento no Congresso [senadores e deputados] no dia 04 de março”, escreveu na rede X o Presidente francês, Emmanuel Macron.

O ministro da Justiça, Eric Dupond-Moretti, abriu o debate no Senado, falando de “um dia histórico” para tornar a França “no primeiro país do mundo a proteger na sua Constituição a liberdade das mulheres de disporem dos seus corpos”.