Em comunicado, a ARS-N explica que, "respondendo a uma necessidade, de há vários anos sentida e reclamada pelos utentes e pelos profissionais", foi decidido instalar o Serviço de Atendimento Complementar de Vila Nova de Gaia nas novas instalações de Vilar de Andorinho, estando em causa o atendimento a utentes em situação de doença aguda não urgente.

O serviço servirá, conforme se lê na nota, "populações dispersas pelas freguesias do concelho", bem como os dois Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS) - Gaia e Espinho/Gaia.

Este serviço entra em funcionamento segunda-feira com dois horários: nos dias de semana das 20:00 às 23:00 e aos fins de semana e feriados das 09:00 às 20:00.

"Deste trabalho emerge também uma vontade de melhorar a articulação com o Hospital de referência e melhorar o encaminhamento das situações mais graves para o Hospital, sempre que a situação clínica assim o justifique", refere a nota.

A escolha da Unidade de Saúde de Vilar de Andorinho para localizar este serviço deve-se ao facto do local ser considerado "privilegiado" por se encontrar no limite geográfico partilhado pelos dois Agrupamentos de Centros de Saúde referidos e junto ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E).

As novas instalações, em Vilar do Andorinho, estão "dimensionadas de acordo com a capacidade instalada em recursos humanos, respondendo à procura estimada da população com base no histórico do Serviço de Atendimento de Situações Urgentes (SASU) e no crescimento populacional evidenciado no concelho".

"Foram igualmente previstas novas formas de articulação, com gestão do doente centrada nos cuidados de saúde primários com clarificação da intervenção destes com os cuidados hospitalares num contexto de proximidade e partilha de recursos como garante da continuidade dos dois níveis", acrescenta a ARS-N.

Com a nova unidade de saúde, "assegurar-se-á o atendimento à população do concelho de Vila Nova de Gaia na situação de doença aguda, observando a acessibilidade necessária em proximidade e garantindo a continuidade e integração entre os dois níveis de cuidados de saúde - primários e hospitalares - numa gestão integrada do doente que procura cuidados em situação de doença aguda, racionalizando e articulando a oferta assistencial".