Tratou-se de uma ação de protesto que visou dar continuidade a uma anterior manifestação, ocorrida o ano passado e que terminou com a leitura de um manifesto nas Portas do Sol, na capital espanhola.
A maioria das manifestantes apareceu vestida com roupas e adereços de cor roxa, dando as mãos numa longa cadeia humana.
A longa fila, com cerca de sete quilómetros, percorreu as ruas do centro de Madrid, como Alcalá, o Paseo del Prado, a Ronda de Atocha e Toledo, as ruas Bailén e Opera.
A manifestação alude a diferentes temas de luta, como antirracismo, autodefesa feminina, insegurança e assistência no trabalho, corpo, diferença sexual e de género, aposentação decente, educação feminina e direito à habitação.
Com cartazes e ‘slogans’ nas camisolas, onde lia, por exemplo, “Este sistema mata”, “A terra não é sua, os nossos corpos também não” ou “Nós somos as netas das bruxas que tu não podes queimar”, as manifestantes denunciaram ainda situações de discriminação no trabalho e no acesso à educação, numa sociedade ainda dominada pela “doutrina patriarcal”.
Perante a adesão ao protesto, os porta-vozes da organização congratularam-se com o facto de esta iniciativa “combativa e dissidente” ter feito “parar” a capital espanhola e demonstrado a força e a capacidade de organização das mulheres.
Um “mês de revolta”, em direção ao Dia da Mulher – 8 de março – “combativo e dissidente” foi um dos lemas difundidos pela organização do protesto.
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