A agência síria acusa o Estado Islâmico (EI) de estar na origem do massacre.
“As equipas de defesa civil e o Crescente Vermelho sírio encontraram 101 corpos, a maioria dos quais foi alvo de tortura e de maus tratos antes da execução”, precisou a Sana, indicando que continuam os trabalhos “para recuperar mais corpos” naquela cidade da província de Deir Ezzor.
Os esforços das equipas centram-se na “identificação dos corpos já encontrados, alguns dos quais são de mulheres”, disse à agência France-Presse uma fonte do Crescente Vermelho sírio que não quis ser identificada.
“Os corpos têm marcas de tortura e alguns tinham sido vendados e algemados”, indicou, adiantando não poder determinar a data das mortes.
Num vídeo divulgado pela Sana, um militar não identificado refere que “parece que a maior parte das pessoas foram executadas com tiros na cabeça”.
Desde o início de 2018, o exército sírio descobriu várias valas comuns com dezenas de corpos na província de Raqa (norte), onde os ‘jihadistas’ multiplicaram os abusos antes de serem expulsos.
A cidade de Bukamal, próxima da fronteira iraquiana, foi recuperada por Damasco em novembro de 2017. Foi o último centro urbano controlado pelo EI na Síria.
Desencadeada em 2011, a guerra na Síria causou mais de 360.000 mortos e obrigou milhões a abandonarem as suas casas.
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