O advogado Federico Cecconi explicou, no início da audiência do julgamento de ‘Ruby Ter’ no Tribunal de Milão, que a ausência de Berlusconi se devia ao facto de o ex-primeiro-ministro estar hospitalizado, mas não deu maiores detalhes.
Fontes do partido de Berlusconi, Forza Italia, explicaram aos meios de comunicação que “não se trata de nada sério”.
Berlusconi, que foi três vezes chefe do Governo de Itália, foi internado no hospital do Mónaco por alguns dias em janeiro devido a problemas cardíacos.
Berlusconi, que tem um ‘pacemaker’ desde 2006, estava na cidade francesa de Valbonne, perto de Nice, quando teve o problema cardíaco.
O proprietário da Mediaset também foi infetado pelo novo coronavírus em setembro passado e foi internado com pneumonia bilateral no hospital San Raffaele em Milão, embora tenha recebido alta dois dias depois.
Em novembro, sofreu uma recaída que o impediu de comparecer a uma audiência no tribunal de Milão, onde está a decorrer o processo ‘Ruby Ter’, que investiga se Berlusconi teria comprado o silêncio de testemunhas sobre as festas polémicas que organizava.
Em 2016, o empresário foi submetido a uma cirurgia devido a uma grave insuficiência cardíaca.
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