“Estamos muito gratos por poder celebrar esta grande festa na Polónia, quando temos entre nós os símbolos da Jornada Mundial da Juventude”, disse o padre Mariusz Wilk, citado no portal da Jornada Mundial da Juventude de 2023 (JMJ Lisboa 2023), que se vai realizar em Lisboa dentro de dois anos.

Os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) - Cruz peregrina e ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani – vão estar em peregrinação na Polónia até 1 de setembro, passando pelas 23 dioceses do país.

“Queremos que a presença dos símbolos aqui entre nós, na Polónia, seja um momento muito importante para, unindo-nos à Cruz e ao Ícone de Nessa Senhora, podermos prosseguirmos até Lisboa, para a JMJ”, acrescentou o padre Mariusz Wilk.

Czestochowa (26 de agosto), Varsóvia (29), Gdansk (31) e Westerplatte (1 de setembro) são alguns dos locais previstos para a passagem dos símbolos da JMJ na Polónia.

Os símbolos regressaram de Angola no dia 18 de agosto, depois de 40 dias de peregrinação por aquele país africano. No final da passagem da Cruz peregrina e do ícone por Angola, o bispo de diocese de Cabinda, Belmiro Chissengueti, considerou que “revigoraram e fortificaram a fé dos cristãos” no país.

Após a passagem pela Polónia, os símbolos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) vão estar em Espanha a partir de 5 de setembro.

A Cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani entrarão em território espanhol pela fronteira de Fuentes de Oñoro, na diocese de Ciudad Rodrigo, e deixarão aquele país em 29 de outubro pela fronteira de Aiamonte, segundo o programa preparado pela Conferência Episcopal Espanhola (CEE).

Em Espanha, os símbolos da JMJ passarão por Leão, Santander, Saragoça, Maiorca, Ibiza e Menorca, Madrid, Pamplona, Barcelona, Toledo, Cáceres, Ávila, Tenerife, Canárias, Sevilha e Córdoba.

Em 2022, entre 4 e 7 agosto, a cruz e o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani voltarão a Espanha, para a Peregrinação Europeia de Jovens, em Santiago de Compostela.

Também até 2023, os símbolos passarão por todas as dioceses de Portugal.

Tradicionalmente, nos meses que antecedem cada JMJ, “os símbolos partem em peregrinação para serem anunciadores do Evangelho e acompanharem os jovens, de forma especial, nas realidades em que vivem”.

Com 3,8 metros de altura, a Cruz peregrina, construída a propósito do Ano Santo, em 1983, foi confiada por João Paulo II aos jovens no Domingo de Ramos do ano seguinte, para que fosse levada por todo o mundo. Desde aí, a Cruz peregrina, feita em madeira, iniciou uma peregrinação que já a levou a quase 90 países.

“Foi transportada a pé, de barco e até por meios pouco comuns como trenós, gruas ou tratores. Passou pela selva, visitou igrejas, centros de detenção juvenis, prisões, escolas, universidades, hospitais, monumentos e centros comerciais. No percurso enfrentou muitos obstáculos: desde greves aéreas a dificuldades de transporte, como a impossibilidade de viajar por não caber em nenhum dos aviões disponíveis”, informou o Gabinete de Comunicação da JMJ Lisboa 2023.

A Cruz peregrina esteve, em 1985, em Praga, na atual República Checa, “na altura em que a Europa estava dividida pela cortina de ferro, e foi aí sinal de comunhão com o Papa. Pouco depois do 11 de setembro de 2001, viajou até ao Ground Zero, em Nova Iorque, onde ocorreram os ataques terroristas que vitimaram quase 3.000 pessoas. Passou também pelo Ruanda, em 2006, depois de o país ter sido assolado pela guerra civil”, acrescentou.

Já o ícone de Nossa Senhora Salus Populi Romani, que retrata a Virgem Maria com o Menino nos braços, tem 1,20 metros de altura e 80 centímetros de largura, e está associado a uma das mais populares devoções marianas em Itália.

“É antiga a tradição de o levar em procissão pelas ruas de Roma, para afastar perigos e desgraças ou pôr fim a pestes. O ícone original encontra-se na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma, e é visitado pelo Papa Francisco que ali reza e deixa um ramo de flores, antes e depois de cada viagem apostólica”, acrescenta um documento divulgado pelo gabinete de imprensa da JMJ Lisboa 2023.

A Jornada Mundial da Juventude Lisboa 2023, para a qual são esperados mais de um milhão de jovens de todo o mundo, decorrerá nos terrenos da margem do rio Tejo, ao norte do Parque das Nações, e deverá ser encerrada pelo Papa.

Inicialmente prevista para o verão de 2022, a iniciativa foi adiada um ano, devido à pandemia de covid-19.

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