Em comunicado, o SNP da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) chama a atenção para as dificuldades na autoridade, que podem colocar “seriamente” em causa a defesa dos consumidores.

“Falamos por exemplo do parque automóvel, o qual, se encontra numa situação alarmante, não só pelo número reduzido de viaturas existente, como e especialmente pela falta de requisitos de segurança básicos que muitas dessas viaturas apresentam, devido ao elevado número de anos que possuem, bem como aos milhares de quilómetros que já efetuaram”, adianta o sindicato.

De acordo com o SNP-ASAE, atualmente, e resultando de um contrato de seguro automóvel da frota da ASAE, que não pressupõe assistência em viagem, todas essas viaturas foram mandadas parar por tempo indeterminado, apenas estando 28 viaturas novas, com contrato de Aluguer Operacional de Viaturas (AOV).

O sindicato dá também conta de que o número de amostras recolhidos tem vindo a diminuir nos laboratórios da ASAE (que são importantíssimos na verificação da segurança dos alimentos e deteção de fraudes) devido à falta de pessoal.

“Por não se investir 200.000 euros na compra de um equipamento laboratorial para a área físico-química, não é realizada a deteção de Acrilamida, contaminante cancerígeno, entre outros contaminantes, pondo assim em risco a saúde dos consumidores”, avança o sindicato.

O SNP – ASAE destaca ainda que grande parte das instalações “estão decrépitas, com problemas estruturais e de aquecimento, causando desconforto aos funcionários e utentes dessas instalações”.