A vice-presidente do sindicato, Mariana Tomás disse à agência Lusa que os enfermeiros envolvidos "trabalham na zona de triagem de doentes" e que os incidentes ocorreram por os "agressores terem discordado da cor atribuída" no processo.
Das agressões resultaram "braços e costelas partidas e traumatismo craniano" enquanto os outros dois "estão a receber apoio psicológico", relatou a dirigente sindical.
"A violência nos hospitais é mais comum do que se pensa, o problema é que os enfermeiros não se defendem, as queixas não são apresentadas e as coisas continuam a acontecer", acrescentou.
Mariana Tomás informou que os quatro enfermeiros envolvidos nos incidentes "foram e continuam a ser assistidos no hospital no âmbito da medicina no trabalho".
Até mesmo dentro dos internamentos "há agressões", denunciou ao mesmo tempo que reclama "mais segurança" para os hospitais.
"A falta de segurança é mais frequente do que se supõe, porque nem sempre a polícia tem os agentes suficientes para assegurar, mas as agressões acontecem mesmo com a autoridade presente", lamentou.
Através do seu gabinete e comunicação, o centro hospitalar informou "não ter tido conhecimento oficial" dos incidentes, acrescentando que os enfermeiros atingidos "apresentaram queixa às entidades competentes".
O hospital revelou ainda "que já estava a ser preparado um procedimento geral para todos os profissionais" e que estes irão "ter formação em gestão de conflitos", ao mesmo tempo que "melhorarão o espírito de equipa", no que considera ser "uma aposta ativa na prevenção".
A Lusa tentou ouvir a Administração Regional de Saúde do Norte sobre as agressões, mas tal não foi possível até ao momento.
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