As reivindicações constam de um documento entregue hoje de manhã a passageiros do metro e depois ao primeiro-ministro, António Costa, e ao ministro do Ambiente, João Pedro Matos Fernandes, com quem o Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal (STRUP) se reúne ao final da tarde.

À porta da estação de metro do Alto dos Moinhos, onde decorreu a cerimónia de lançamento do concurso para compra de material circulante e sistema de controlo automático de comboios, um grupo de trabalhadores abordou brevemente o ministro e o primeiro-ministro, entregando-lhes as reivindicações.

“Não precisamos de festas para lançamento da aquisição do novo material circulante que só chegará em 2021, o necessário é admissão de novos trabalhadores, já”, lê-se no documento.

Na intervenção que fez no lançamento do concurso, o ministro do Ambiente aludiu à questão, referindo que a autorização para a contratação de novos trabalhadores será dada “a muito breve trecho”.

O presidente do conselho de administração do Metropolitano, Vítor Domingos dos Santos, por seu turno, disse que só com “o esforço dos trabalhadores” foi possível à empresa enfrentar um período de “quase ausência de investimento”.

No documento distribuído, o sindicato afirma que o Governo e a Administração do Metropolitano prometeram até ao final de maio a contratação de 30 trabalhadores para apoiar os utentes nas estações e 23 para as equipas de manutenção.

O concurso hoje lançado representa um investimento de 127 milhões de euros na compra de 14 unidades triplas e um novo sistema de controlo automático dos comboios.

O Metropolitano de Lisboa aponta 2025 como data limite para entrada em funcionamento do novo equipamento.

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