“O SNBS não irá aceitar que se continue a olhar para os Bombeiros Sapadores de Coimbra (BSC) com descaso e despreocupação”, afirmou o sindicato em comunicado enviado à agência Lusa.
O município de Coimbra, presidido por José Manuel Silva, “abriu concurso para uma vaga na categoria de subchefe de segunda classe, algo que não se compreende, pois dentro de dois meses essa vaga poderia abranger mais candidatos”, exemplificou.
“Mais grave ainda quando, na realidade, existe urgência de abertura de concursos para as categorias de chefia e esses concursos ainda não foram abertos, estando os Bombeiros Sapadores de categorias inferiores a ser obrigados a assumir as funções de chefia para as quais ainda não têm formação, nem são remunerados pela responsabilidade que estão a ser obrigados a assumir”, de acordo com o SNBS.
O sindicato revelou ter solicitado uma “reunião com urgência” a José Manuel Silva “com o intuito de se debater este tema e outros que preocupam” os bombeiros profissionais da autarquia de Coimbra.
Os problemas em causa, acrescentou na nota, estão relacionados com a aplicação do Sistema Integrado de Gestão e Avaliação do Desempenho da Administração Pública (SIADAP) a ex-militares que integram a Companhia de Bombeiros Sapadores de Coimbra (CBSC), equipamentos de proteção individual (EPI), fardamentos, viaturas, instalações, concurso de promoção, condições de saúde e higiene e planos de formação profissional.
“Iremos (…) solicitar a reposição de salário que retiraram aos Bombeiros Sapadores que estiveram de baixa ou isolamento profilático na altura da pandemia da covid-19, sendo que um dos bombeiros, nosso associado em Coimbra, já viu esse direito reposto por decisão judicial”, adiantou.
O Sindicato de Sapadores para Sapadores sublinhou que pretender “resolver os problemas através do diálogo”. Caso tal se revele impossível, poderá avançar para “formas de luta”, advertiu.
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