Neste terceiro e último dia de greve a adesão (95%) foi igual à registada na quinta-feira e ligeiramente superior à verificada na quarta-feira (90%), de acordo com informação do STRN.
O sindicato diz agora esperar que a Secretária de Estado da Justiça ouça as reivindicações dos trabalhadores e aceite fazer as alterações que se impõem aos diplomas que regulam o setor.
O STRN defende que o Governo deve legislar com regras adaptadas às carreiras especiais e abandonar a colagem às carreiras gerais e "não olhar para a formação inicial específica dos novos trabalhadores de forma minimalista".
O sindicato defende também que os concursos externos devem "apenas ter o número de candidatos a admitir e não podem ter os postos de trabalho previamente identificados", como "sempre aconteceu e ainda acontece" em outras carreiras especiais.
"As regras de graduação dos candidatos nos diversos concursos devem ser totalmente transparentes. Este desígnio atinge-se com regras muito claras, objetivas e facilmente quantificáveis, em detrimento de regras subjetivas que levam à discricionariedade, à cunha e ao favorecimento", propõe ainda o sindicato.
O STRN sublinha que estas exigências não têm qualquer impacto financeiro e prendem-se apenas com a "visão boa ou má" que se queira para o setor.
Se não houver consenso sobre estas reivindicações, o STRN vai ponderar "novas formas de luta que podem passar por vigílias, greves, manifestações e ainda pela impugnação dos diplomas" em entendem existir ilegalidades.
"A decisão de podermos retomar as negociações em paz e num ambiente de colaboração depende apenas da Secretária de Estado", conclui o sindicato.
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