A convocação foi feita pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF) e pela Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), que, no quadro desta luta, marcaram uma greve para a passada sexta-feira, dos trabalhadores da CP e da Infraestruturas de Portugal (IP).
No comunicado conjunto hoje divulgado, os sindicatos reclamam a valorização salarial dos trabalhadores da CP, da IP,SA, IP-Telecom, IP-Património e e IP-Engenharia, alegando que as administrações das empresas não estão a cumprir a revisão das remunerações.
"Aumentar os trabalhadores é urgente, para combater os baixos salários e inverter a aproximação do Salário Mínimo Nacional, que se agravará se o Governo continuar a perpetuar esta situação", sustentam, em comunicado, salientando ser este o objetivo da concentração nacional, cujo lugar exato está ainda por definir.
José Manuel Oliveira, coordenador da Fectrans, disse hoje à agência Lusa que, até ao momento, os trabalhadores não receberam qualquer resposta às suas reivindicações, “aguardando algum desenvolvimento nos próximos dias”.
A CP tinha alertado para possíveis perturbações em todos os serviços até hoje.
O tribunal arbitral do Conselho Económico e Social (CES) não fixou serviços mínimos na greve de sexta-feira, considerando que “o impacto na mobilidade das pessoas não é muito elevado”.
Esta paralisação seguiu-se à greve dos trabalhadores da IP que se realizou em 02 de junho e que provocou perturbações significativas na circulação de comboios.
Na CP, decorreu entre 06 e 08 de junho uma greve de três dias dos revisores e trabalhadores das bilheteiras que registou, também, impacto na circulação de comboios.
A Fectrans tinha promovido uma greve idêntica em 27 de maio.
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