“Contactei os embaixadores dos cinco membros permanentes (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido) para reafirmar a minha grande preocupação com o impasse atual e sublinhei a necessidade de se evitar uma situação fora de controlo”, referiu António Guterres em comunicado, numa altura em que cresce a ameaça da ação ocidental na Síria.
O Presidente norte-americano, Donald Trump, avisou na quarta-feira que mísseis serão lançados, numa ação em que deve contar com o apoio do Reino Unido e da França.
“A Rússia prometeu destruir todos e quaisquer mísseis disparados contra a Síria. Prepara-te Rússia, porque eles vão começar a chegar, bons, novos e inteligentes!”, escreveu Trump na rede social Twitter, depois de o embaixador russo no Líbano, Alexander Zasipkin, ter dito que quaisquer mísseis lançados por Washington contra a Síria serão abatidos pelas forças de Moscovo e que as plataformas de lançamento passarão a ser um alvo.
A Síria nega qualquer utilização de armas químicas, assim como a Rússia, principal aliado do regime sírio, que afirmou que eventuais ataques ocidentais teriam “graves consequências”.
Moscovo já advertiu contra qualquer ação na Síria que possa “desestabilizar a situação já frágil na região”.
Organizações apoiadas pelos Estados Unidos denunciaram que pelo menos 42 pessoas, entre as quais várias crianças, morreram em Douma, o último bastião rebelde em Ghouta oriental, nos arredores de Damasco, com sintomas associados a um ataque com armas químicas.
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