A organização, que opera 16 hospitais na Síria e fornece materiais e medicamentos a mais de 200 hospitais e clínicas, revelou que em 2016 registaram-se 273 ataques diretos (que provocam danos estruturais) e 700 indiretos (nas proximidades do hospital, mas que provocam danos no edifício).
Só nas últimas semanas, registaram-se 16 ataques diretos, entre os quais três contra o hospital Kafr Nabel, na província de Idlib, que o deixaram inutilizável, e um outro, em Hama, com armas químicas lançadas de helicóptero, que mataram um cirurgião no momento em que operava um paciente.
A ONG apelou aos líderes dos países com influência no conflito sírio que tomem medidas urgentes para proteger os centros médicos e para garantir o acesso humanitário às zonas civis sitiadas.
“Os 289 ataques contra instalações médicas são crimes de guerra”, disse o presidente da secção canadiana da UOSSM, o cirurgião Anas al Kassem.
A ONG avaliou 107 dos 130 centros médicos localizados em regiões controladas pelos grupos armados rebeldes, excluindo territórios em poder dos ‘jihadistas’ do Estado Islâmico ou das milícias curdas.
A guerra na Síria começou há seis anos e já fez mais de 320.000 mortos, segundo a ONU.
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