Em conferência de imprensa, nesta tarde, o oficial declarou que foram lançados, pelos EUA, Reino Unido e França, um total de 105 mísseis direcionados a três alvos estratégicos e utilizou três adjetivos para descrever o ataque: "preciso, esmagador e eficaz".
Os ataques de mísseis atrasarão em "anos" o programa sírio de produção de armas químicas, afirmou o general Kenneth McKenzie.
De acordo com o general, as defesas antiaéreas da Rússia na Síria não foram utilizadas e os mísseis sírios de intercepção, cerca de 40, foram lançados "na maioria" quando os ataques dos três países ocidentais já haviam acabado.
“Esta operação foi duas vezes maior que a de 2017”, avançou ainda o General Kenneth F. McKenzie.
O militar esclarece que “não está a par de nenhuma baixa civil”, mas alerta que essa possibilidade não deve estar fora da equação uma vez que os mísseis lançados pelo regime sírio têm "de ter caído em algum lado”.
Antes, Dana White, porta-voz do Pentágono, afirmou que o ataque militar "cirurgicamente" levado a cabo pelos três países não visou uma "mudança de regime" na Síria, mas sim debilitar o arsenal químico do regime de Bashar al-Assad e impedir futuros ataques.
“Não tencionamos intervir no conflito na Síria, mas não podemos permitir tais violações das leis internacionais", acrescentou.
Contrariando a versão russa, de que dezenas de mísseis teriam sido intercetados pelas forças sírias, White disse que "atingimos com sucesso todos os alvos".
Na conferência de imprensa foram ainda mostradas imagens dos locais, antes e depois, da operação.
Os EUA, a França e o Reino Unido realizaram hoje de madrugada uma série de ataques com mísseis contra três alvos associados à produção e armazenamento de armas químicas na Síria, em resposta a um alegado ataque com armas químicas na cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, nos arredores de Damasco. O presumível ataque químico foi realizado faz hoje uma semana.
O Conselho de Segurança das Nações Unidas reúne-se hoje a partir das 15:00 TMG (16:00 em Lisboa) para analisar o ataque conjunto dos Estados Unidos, Reino Unido e França contra alvos na Síria.
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