A notícia é avançada pelo Diário de Notícias (DN), referindo que o aviso surge na sequência do aumento de tensão e violência no Médio Oriente. O relatório pretende alertar as forças de segurança para que estas adotem medidas preventivas por forma a assegurar a proteção e segurança a pessoas ou instalações que sejam potenciais alvos.

No documento em questão o SIS atribuiu grau 3 à eventual ameaça sobre interesses judaicos. O país em geral está num patamar de alerta inferior (grau 4 — risco moderado). Assim, foi pedido às forças de segurança para adotarem medidas preventivas.

Segundo fonte da polícia, que pediu para não ser identificada, a situação implica uma missão de proteção e segurança a pessoas ou instalações que sejam potenciais alvos para atentados – embaixada de Israel, sinagogas, associações judaicas e restaurantes israelitas.

De acordo com o DN, segundo fontes contactadas, o nível significativo representa a possibilidade de existir um atentado contra uma pessoa ou instalação, cujo resultado final poderá não ter grande impacte. Os contactos junto das forças de segurança nacionais terão assegurado ao jornal que este nível de alerta já estava a ser implementado no terreno e foi acionado de forma discreta pouco depois do inicio da escalada da violência.

A publicação refere ainda que sempre que uma situação desta natureza ocorre, os países que mantêm relações com as regiões afetadas tendem a aumentar o nível de alerta, por forma a analisar eventuais riscos que possam verificar-se e para poder antecipar eventos. O SIS é o responsável por realizar a respetiva avaliação.