Segundo a Proteção Civil Municipal de Amarante, o sismo aconteceu a cerca de quatro quilómetros da sede do concelho e foi sentido pela generalidade da população.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) registou hoje, pelas 17:03, um sismo de magnitude 3.6 na escala de Richter e cujo epicentro se localizou a cerca de quatro quilómetros a este-nordeste de Amarante.
Face à intensidade do abalo, as pessoas que se encontravam nas piscinas de Vila Meã, ainda no concelho de Amarante, foram convidadas, por precaução, a sair do equipamento, situação que foi posteriormente normalizada, acrescentou a fonte.
O sismo também foi sentido com alguma intensidade nos concelhos vizinhos, nomeadamente Baião, Marco de Canaveses, Felgueiras e Penafiel. Além do abalo, ouviu-se também um som forte. Alguns relatos apontam para a existência de uma réplica, cerca de 30 minutos após o abalo principal.
Em Marco de Canaveses, os bombeiros locais saíram do quartel alarmados com a intensidade do abalo.
Também nos Paços do Concelho de Baião o sismo foi sentido, deixando preocupados vários funcionários. Alunos da Escola Secundária de Felgueiras sentiram as suas mesas de trabalho tremer. A Lusa contactou os serviços de proteção civil daqueles municípios, que comunicaram não haver indicação de quaisquer danos.
O comandante da Proteção Civil de Amarante disse que o sismo de hoje foi sentido, com grande intensidade, "de lés a lés do concelho", deixando preocupados muitos munícipes que ligaram para a autarquia.
"Temos registos de lés a lés do concelho. A descrição que nos foi feita do sismo é muito similar pelo concelho todo. Não foi de grande duração, de facto, mas sentiu-se e sentiu-se bem. Toda a gente dizia que parecia que algo tinha ido de encontro ao edifício e ele tinha sofrido com aquela circunstância", contou Hélder Ferreira, em declarações à Lusa, acrescentando:
Segundo o responsável, pelas 18:30 “foi retomada a normalidade no concelho”, indicando que “nos momentos logo a seguir ao sismo foram recebidas “várias chamadas de pessoas, sobretudo preocupadas em tentar perceber o que teria acontecido, se poderia repetir-se o fenómeno e com consequências mais gravosas".
O responsável da Proteção Civil em Amarante acrescentou: "É evidente que procurámos junto das entidades responsáveis recolher essa informação e logo que a obtivemos fomos comunicando à população".
Hélder Ferreira assinalou que o epicentro "terá acontecido na Rua de Entre Águas, na freguesia de Lufrei" e que foi "confirmado pela junta de freguesia no local que não havia vítimas nem danos materiais. A partir daqui a nossa principal preocupação foi, de facto, tentar sossegar a população e ir prestando a informação que dispúnhamos", acrescentou.
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