As autoridades mexicanas deram conta, até agora, de nove vítimas mortais causadas pelo abalo, adiantou Jorge Roza de Oliveira.
O embaixador relatou à Lusa que o sismo atingiu essencialmente o sul do país e disse que "não haverá portugueses entre as vítimas".
Numa mensagem publicada na rede social Facebook às 04:45 locais (10:45 em Lisboa), o diplomata indicou que "tudo aponta para que os estragos sejam maioritariamente a sul, nos estados de Oaxaca (onde terá colapsado agora um edifício), Chiapas (onde já foi declarado o estado de emergência) e Tabasco".
"Cruzo os dedos, mas não haverá vítimas portuguesas", mencionou, na mesma publicação.
Segundo o embaixador, há mais de dois mil portugueses registados nos serviços consulares no México.
Roza de Oliveira disse à Lusa que, na capital, Cidade do México, o sismo causou essencialmente danos materiais.
"Há falhas de energia, há danos materiais, mas não foi a tragédia que poderia ser com esta magnitude", afirmou, acrescentando que já se registaram 60 réplicas do sismo.
A Lusa tentou contactar, até agora sem sucesso, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que se encontra em Andorra a acompanhar a visita oficial do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O sismo, de magnitude 8,2 na escala de Richter, atingiu na quinta-feira à noite a costa sul do México, derrubando casas no estado de Chiapas e fazendo edifícios abanar violentamente na Cidade do México.
O Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico ativou um alerta para o México, Guatemala, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, Panamá, Honduras e Equador.
Comentários