“Infelizmente, o número de pessoas mortas neste acidente até agora chega a 10”, disse o presidente da Organização do Crescente Vermelho Iraniano, Mehdi Valipour, à imprensa local.
Os trabalhos de resgate continuaram durante toda a noite, com mais três corpos recuperados nas últimas horas do edifício de dez andares em Abadan, na província do Cuzistão.
Até agora, 32 pessoas foram resgatadas com vida dos escombros e o número de feridos é 35. As autoridades acreditam que ainda há dezenas de pessoas presas.
Mais de 100 bombeiros estão a participar nos trabalhos de resgate, que envolvem máquinas pesadas.
O Presidente iraniano, Ebrahim Raïssi, de visita a Omã, ordenou aos bombeiros para “enviarem imediatamente forças de resgate e o equipamento necessário para remover os escombros” em Abadan, noticiou a agência oficial Irna.
“Cerca de 40% do edifício ficou destruído e corre o risco de desabar totalmente”, alertou o governador da cidade, Ehsan Abbaspur, ordenando a evacuação dos prédios vizinhos, muito próximos.
As autoridades prenderam seis pessoas pelo desabamento, incluindo o empreiteiro que supervisionava as obras, o proprietário do prédio e os inspetores da cidade com cerca de 230 mil habitantes.
Foi aberta uma investigação para determinar as causas do acidente.
O prédio situa-se na “rua central mais movimentada da cidade”, onde os edifícios circundantes são sobretudo ocupados por atividades “comerciais, médicas” ou acolhem “escritórios”, como se previa ser o caso do edifício que desabou, indicou a televisão.
No início de 2017, o edifício Plasco, um centro comercial de 15 pisos datado do início da década de 1960, desabou no centro de Teerão, quando os bombeiros combatiam havia horas um incêndio lá deflagrado e retiravam os ocupantes.
Segundo o balanço oficial, 22 pessoas — das quais 16 bombeiros — morreram nessa tragédia que causou danos no valor total de 15 biliões de riais (365 milhões de euros) e deixou 3.500 pessoas no desemprego.
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