Desde as inundações e deslizamentos de terras causados por chuvas torrenciais de 15 de fevereiro, as equipas de resgate encontraram os corpos de 182 pessoas, disse a polícia local, acrescentando que, entre elas, “32 vítimas eram crianças”.

A polícia brasileira informou que 89 pessoas ainda estão desaparecidas, um número que caiu nos últimos dias quando corpos foram identificados ou famílias encontraram entes queridos a salvo.

Além disso, mais de 850 pessoas que tiveram que deixar suas casas localizadas em áreas de risco ainda estão alojadas em estruturas de acolhimento de emergência.

Já faz uma semana que choveu em poucas horas à noite mais do que a média do mês de fevereiro em Petrópolis, uma cidade turística de 300.000 habitantes localizada a 70 quilómetros a norte do Rio de Janeiro.

Deslizamentos de terra em Petrópolis destruíram dezenas de casas nas encostas e inundações fizeram com que os leitos dos rios transbordassem, arrancando árvores, derrubando veículos e cobrindo as ruas com uma lama espessa.

Nos últimos três meses, o Brasil foi atingido por outras chuvas mortais que mataram dezenas de pessoas, principalmente nos estados da Bahia e de Minas Gerais.

Segundo especialistas, esses fenómenos meteorológicos extremos estão a tornar-se mais frequentes devido às alterações climáticas.