A informação disponibilizada no ‘site’ da Moncloa detalha que 218 pessoas morreram na Comunidade Valenciana, sete em Castilla-La Mancha e uma na Andaluzia.
Foram feitas autópsias a 225 vítimas e 218 foram totalmente identificadas, tendo todas estas morrido de causas relacionadas com a catástrofe.
Moncloa informa ainda que 209 corpos já foram entregues às suas famílias e que 13 pessoas continuam desaparecidas.
De acordo com os dados provisórios do relatório do Centro de Integração de Dados (CID), divulgado pelo Tribunal Superior de Justiça de Valência, mais da metade dos corpos das vítimas mortais das cheias de 29 de outubro em Valência foram encontrados em espaços fechados, principalmente dentro de casas e garagens.
Das 218 vítimas mortais registadas até ao momento, 65 estavam dentro de casa e 32 em garagens, enquanto que nos espaços abertos, a maioria dos corpos foi encontrada em ruas (21) e em campos (24).
A população tem sido afetada pelas inundações causadas por uma tempestade resultante de um fenómeno conhecido como “gota fria” ou DANA (depressão isolada em níveis altos).
O sistema de tempestades que afeta Espanha é causado por ar quente que colide com ar frio estagnado e forma poderosas nuvens de chuva. Especialistas afirmam que os ciclos de secas e inundações estão a aumentar com as alterações climáticas.
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