Das 65 vítimas mortais confirmadas até ao momento, 31 já foram identificadas, havendo ainda 279 desaparecidos, 192 pessoas resgatadas, 386 localizadas e 135 desabrigadas.
As buscas por vítimas encontram-se no quarto dia, e, segundo as autoridades, o número de mortes deve aumentar.
A lama proveniente da rutura da barragem varreu a comunidade local e parte do centro administrativo da empresa mineira Vale, destruindo o refeitório onde se encontrava uma parte dos funcionários.
Durante o dia de hoje, 136 militares israelitas chegaram a Brumadinho para reforçar os trabalhos de resgate, juntando-se assim aos cerca de 270 operacionais brasileiros, pertencentes a várias entidades, que já atuam na região.
A rutura da barragem da empresa de mineração Vale no município de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, ocorreu na sexta-feira e causou uma avalanche de lama e resíduos minerais.
O Movimento dos Atingidos por Barragens (MBA) considerou que a rutura da barragem em Brumadinho era uma “tragédia anunciada”, referindo que já tinha efetuado diversos alertas.
A organização não governamental salientou que, desde 2015, quando ocorreu uma tragédia semelhante na cidade de Mariana, também no estado de Minas Gerais, que tem vindo a alertar para os riscos na mina em que ocorreu o acidente na barragem e cuja ampliação foi aprovada apesar das advertências.
“Desde 2015 que inúmeras denúncias foram efetuadas sobre o risco de rompimento de barragens do complexo em Brumadinho, mas mesmo assim teve a sua ampliação aprovada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental em dezembro passado”, referiu a organização em comunicado.
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