As autoridades moçambicanas adiantaram que o ciclone provocou a morte a uma pessoa em Pemba, outra no distrito de Macomia, e mais duas morreram na ilha do Ibo.
Até ao momento quase 3.500 casas na província mais ao norte de Cabo Delgado foram parcial ou totalmente destruídas, estando a eletricidade cortada.
Entre os estragos provocados pelo ciclone destaca-se ainda a queda da ponte sobre o rio Muangamula.
As autoridades moçambicanas avançaram que pelo menos 16 mil pessoas foram afetadas pelo ciclone e há mais de 18 mil pessoas nos 22 centros de acomodação.
Segundo o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), registam-se ainda dois feridos.
No terreno, ainda de acordo com o mesmo organismo, há 230 especialistas humanitários, estando as operações a ser apoiadas por três helicópteros e dez barcos.
O ciclone Kenneth chegou esta quinta-feira ao norte de Moçambique classificado com a categoria quatro, a segunda mais grave, com ventos contínuos de 225 quilómetros por hora e rajadas de 270 quilómetros por hora, anunciou hoje o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitário (OCHA).
Apesar de já ter perdido força, continua a provocar chuvas intensas na região e há elevado risco de cheias e deslizamento de terras.
Moçambique volta a ser atingido por um ciclone, depois do impacto do Idai, em 14 de março, que provocou pelo menos 603 mortos.
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