As autoridades de saúde de Gaza, controladas pelo grupo islamita palestiniano Hamas, já registaram 27.238 mortos e 66.452 feridos.
Nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, os ataques israelitas causaram 107 mortos e 165 mortos. O Governo de Gaza alertou que estas são, em qualquer caso, contagens provisórias, uma vez que há vítimas debaixo dos escombros e algumas áreas estão inacessíveis.
Fontes médicas palestinianas relataram hoje que pelo menos 18 pessoas, incluindo mulheres e crianças, morreram devido aos bombardeamentos israelitas nas últimas horas em Deir al-Balah e Rafah. Segundo a agência de notícias oficial palestiniana WAFA, todas as vítimas estavam em três casas atingidas por ataques de artilharia e ataques aéreos do exército israelita.
A agência palestiniana relatou outro morto na cidade de Gaza, especificamente após ter sido atingido por um franco-atirador israelita no bairro de Al-Nasr.
O exército israelita confirmou nas últimas horas que “dezenas” de milicianos do Hamas morreram durante as operações militares no norte e centro de Gaza, bem como na cidade de Khan Yunis, no sul de Gaza, um dos epicentros do conflito durante as últimas semanas.
A ofensiva também obrigou mais de 1,7 milhões de pessoas a abandonarem as suas casas e a maioria destas estão a aglomerar-se na parte sul da Faixa, onde os ataques estão agora concentrados.
A agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos (UNRWA) já alertou para uma situação “catastrófica” do ponto de vista humanitário.
A ofensiva militar israelita teve início em 7 de outubro, após o ataque do Hamas a Israel que provocou pelo menos 1.200 mortos e 240 raptados, muitos ainda mantidos como reféns na Faixa de Gaza.
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