A sessão, que começou 32 minutos após o previsto, arrancou com um vídeo, aplaudido de pé, em memória de Domingos Ferreira, militante histórico que desde o início da década de 90 era o principal operacional da "máquina" socialista em congressos e campanhas eleitorais.
A reunião magna dos socialistas, sob o lema "Garantir o futuro, no caminho certo", decorre até domingo no Portimão Arena, no espaço principal, com capacidade para três mil pessoas sentadas, onde foram instaladas mesas ao centro para os cerca de 1.400 delegados, com alguma distância entre si, havendo ainda cadeiras sem mesas nas laterais.
Como medida de segurança em contexto de pandemia de covid-19, o acesso ao recinto é condicionado à apresentação de certificado de vacinação e há um espaço próprio para a realização de testes para quem não tiver o documento.
No interior é obrigatório a utilização de máscara e foram definidos circuitos de entradas e saídas do recinto.
O presidente da Federação do Algarve e presidente da Comissão Organizadora do Congresso, Luís Graça, anunciou os resultados das eleições do secretário-geral, António Costa, do presidente do partido, Carlos César, que discursou em seguida.
O discurso do secretário-geral socialista, António Costa, será o último da manhã, seguindo-se uma interrupção para o almoço. De acordo com o programa do congresso, os trabalhos recomeçam cerca das 14:30, com uma intervenção do presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues.
Os delegados, que começaram a ocupar as mesas ainda antes das 10:30, vão aprovar a estratégia do partido para os próximos dois anos, seguindo uma linha de continuidade estratégica, com os socialistas a privilegiarem acordos à esquerda e com o PAN.
A 23.ª reunião magna dos socialistas servirá também para lançar a campanha autárquica, ato eleitoral em relação ao qual o objetivo definido é vencer em número de câmaras e de freguesias, mantendo os socialistas com as presidências das associações nacionais de municípios (ANMP) e de freguesias (ANAFRE).
Uma das dúvidas reside na possibilidade de António Costa aproveitar para esclarecer perante os delegados socialistas a questão da sua continuidade na liderança do PS após 2023, e se tenciona recandidatar-se a primeiro-ministro nas próximas eleições legislativas.
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