No voto popular a nível nacional, Biden lidera

De acordo com a média dos estudos de opinião, apurada pelo portal da Internet RealClearPolitics, Joe Biden, com 51% das intenções de voto, tem uma vantagem de 6,7 pontos sobre Donald Trump (44,3%).

Essa vantagem permaneceu praticamente inalterada ao longo dos meses, embora às vezes tenha atingido picos de cerca de 10 pontos.

A liderança atual é mais do que o dobro do que Hillary Clinton tinha na véspera da votação, há quatro anos.

 Biden com vantagem nos Estados-chave. Na Florida a disputa está renhida

Para chegar à Casa Branca, é preciso conquistar uma maioria dos Grandes Eleitores, Estado a Estado, pelo que a atenção se volta para um punhado de Estados-chave, que podem alterar os resultados gerais.

Joe Biden está confortavelmente à frente de Donald Trump nas sondagens de Michigan (+5,1 pontos) e Wisconsin (+6,6 pontos), dois Estados do norte dos Estados Unidos que Trump venceu, para surpresa de todos, há quatro anos, contribuindo para a sua conquista da presidência.

Na Pensilvânia, um dos Estados mais importantes nesta eleição, a vantagem de Biden é um pouco menor, 4,3 pontos, mais próxima da margem de erro.

Nos principais Estados do sul do país, as intenções de voto estão muito mais próximas.

Na Florida, que Donald Trump deve absolutamente vencer, se não quiser destruir as suas hipóteses de um segundo mandato, os candidatos estão tecnicamente empatados (+1 ponto para Joe Biden): o democrata está à frente de acordo com a última sondagem do jornal The New York Times / Siena (+3 pontos), mas de acordo com a do The Washington Post / ABC News, o republicano lidera (+2 pontos).

A mesma situação verifica-se no Arizona (+1 ponto, em média, para Joe Biden).

Na Carolina do Norte, as tendências inverteram-se na reta final de campanha e agora dão a Donald Trump uma ligeira vantagem de 0,6 pontos.

Outros portais eletrónicos especializados, como o FiveThirtyEight, calculam as suas médias de forma diferente (jogando com distintas variáveis) e, portanto, exibem números finais que são significativamente mais favoráveis ao democrata.

Nos Estados mais relevantes, no entanto, as sondagens rotuladas como sendo próximas dos republicanos dão uma vantagem ao Presidente em exercício.

Essas organizações, como a Trafalgar, são acusadas de ser partidárias e de usar metodologia questionável, por vários observadores e investigadores, mas elas recordam com orgulho que foram capazes de antever a vitória de Donald Trump, em 2016, contrariando as sondagens independentes.