O presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) do Sporting, Rogério Alves, anunciou, esta terça-feira, que o órgão por si liderado decidiu não convocar uma assembleia geral de destituição da atual direção do clube, liderada por Frederico Varandas.
Segundo o comunicado, o indeferimento do requerimento “fundamenta-se em irregularidades formais”, com a Mesa da AG a referir que a deliberação foi tomada por unanimidade.
“Nesta data deliberou, por unanimidade, indeferir o requerimento a 07 de janeiro de 2020 pelos sócios António Luís Barbosa Lonet Delgado e Carlos Manuel Barbieri Serra Mourina, no qual se solicitava a convocação de uma Assembleia-Geral comum extraordinária, tendo como ponto único deliberar a revogação com justa causa do mandato dos titulares de todos os órgãos sociais do Sporting Clube Portugal”, refere o documento.
No comunicado, a Mesa da AG salienta que é do seu entendimento que “os factos constantes do requerimento não integrariam o conceito de justa causa”, acrescenta.
“Por fim, a Mesa da Assembleia-Geral esclarece ainda que competiu aos serviços do Sporting Clube de Portugal a verificação dos requisitos estatutários que dizem respeito à elegibilidade das assinaturas”, frisa.
O Movimento “Dar Futuro ao Sporting” entregou no passado dia 7 de janeiro o requerimento para a convocação de uma assembleia geral extraordinária do clube na sequência de uma reunião com a Mesa da AG.
Num documento apresentado ao presidente da mesa da Assembleia-Geral (AG) do Sporting, Rogério Alves, o movimento apontou um conjunto de violações da atual direção sportinguista, liderada pelo presidente Frederico Varandas, que consideravam servir de fundamento para a realização de uma AG de destituição.
Entre as violações dos estatutos apresentadas estão a quebra do protocolo com os grupos organizados de adeptos (GOA) e o “aumento propositado” do som das colunas, “para censurar a crítica”, bem como algumas medidas apresentadas no programa eleitoral, que entendem não terem sido cumpridas.
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