Em comunicado, a empresa explica que o novo “Horário de Contingência” continua a garantir a mobilidade nos seis concelhos de operação da STCP opera, “com ajustes diferenciados de oferta consoante as linhas” e “assumindo, no global da rede, uma redução média de 35% no número de viagens dos dias úteis”.

A empresa destaca estar a “oferecer, em média, 65% das viagens de um dia útil normal” e alerta para a necessidade de consultar os novos horários, já que os atuais níveis de oferta “são diferenciados por linha” e pretendem “respeitar a lotação máxima de segurança em cada viagem (1/3 da capacidade)”.

“Tendo em consideração as novas exigências do serviço, bem como as necessidades dos clientes, a empresa redesenhou uma nova oferta respeitante às 70 linhas da rede STCP, suportando-se, sempre que possível, nas diferentes modalidades de horários existentes, bem como nas observações dos níveis de procura que têm vindo a ser realizadas”, justifica a empresa.

O horário “especial” afeta sobretudo as linhas ZM, 207, 302, 303, 603, 804 e 907.

Em 24 das linhas da STCP, o horário dos dias úteis vai passar a ser o de “domingo”, devido “à redução drástica da procura”.

Esta situação afeta as linhas ZR, 201, 202, 204, 206, 208, 304, 400, 401, 402, 501, 502, 503, 504, 505, 506, 507, 508, 601, 604, 805, 806, 902 e 904.

As 11 linhas da Rede da Madrugada e a Linha ZF “mantêm o horário habitual dos dias úteis”.

Nas restantes linhas continuam a aplicar-se os horários de sábado nos dias úteis, como implementado desde 23 de março.

“Dadas as múltiplas variações, é importante a consulta do horário de cada linha”, alerta a STCP.

A empresa recomenda a consulta no seu site, através da escolha “do separador “Horário de Contingência” ou através da linhaazul@stcp.pt.

A STCP vai ainda implementar “medidas adicionais de prevenção” com a “intensificação de ações de higienização e desinfeção das viaturas ao longo do dia, de modo a reduzir os potenciais riscos de contaminação”.

“Cada motorista irá utilizar sempre uma viatura, devidamente limpa e desinfetada, com ponto de partida de uma das estações de recolha da empresa. No final do serviço, regressa ao local de origem, onde os autocarros passarão por um novo momento de desinfeção antes de serem atribuídos a um outro motorista e a novas viagens”, descreve a STCP.

“Nesta fase de mitigação e disseminação não controlada na comunidade, impõem-se ações de prevenção que permitam a todos continuar a lutar contra esta pandemia até que seja possível o regresso à normalidade”, refere a empresa.

De acordo com a STCP, as novas medidas permitem “assegurar o serviço de transporte público com uma menor probabilidade de exposição ao vírus covid-19 por parte de passageiros e motoristas”.

A STCP “recomenda que as viagens de autocarro aconteçam somente por necessidade extrema, fazendo um apelo ao bom senso dos seus passageiros, convidando-os a serem, também eles, agentes ativos de Saúde Pública e agirem de forma cuidada e responsável, protegendo-se a si e aos outros”.

A empresa lembra que o Museu do Carro Elétrico está encerrado desde 11 de março e que o serviço de elétricos históricos se vai manter suspenso, “visto assumir uma vertente essencialmente turística”.

Em Portugal, segundo o balanço feito na quinta-feira pela DGS, registaram-se 209 mortes, mais 22 do que na véspera (+11,8%), e 9.034 casos de infeções confirmadas, o que representa um aumento de 783 em relação a quarta-feira (+9,5%).

Com os primeiros casos confirmados foram registados no dia 02 de março, Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de 19 de março, tendo a Assembleia da República aprovado hoje o seu prolongamento até ao final do dia 17 de abril.

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