“Dado que não foram estabelecidos pelo Tribunal Arbitral quaisquer serviços mínimos para esta greve, torna-se claro que este contexto poderá provocar constrangimentos na operação regular da STCP, bem como na mobilidade dos seus clientes”, adiantou, num esclarecimento à Lusa.

Os trabalhadores da STCP, que paralisaram hoje para reivindicar melhores condições, vão começar na quarta-feira uma greve por tempo indeterminado aos feriados e fins de semana, anunciou à Lusa o Sindicato dos Motoristas.

Além de pararem nestes períodos, os funcionários vão, ao longo da semana e também por tempo indefinido, parar duas horas no final de cada turno, acrescentou o presidente da estrutura sindical, Jorge Costa.

Estas greves, à semelhança da de hoje, são convocadas pelos sindicatos Nacional dos Motoristas (SNM), dos Trabalhadores dos Transportes (SITRA), dos Trabalhadores dos Transportes da Área Metropolitana do Porto (STTAMP) e pela Associação Sindical de Trabalhadores dos Transportes Coletivos do Porto (SMTP).

Segundo o sindicalista, os motivos são os mesmos que tem vindo a ser reivindicados, nomeadamente a revisão das remunerações, carreiras profissionais e horários, por forma a melhorar as condições em que trabalham os cerca de 1.200 trabalhadores.

“Os trabalhadores da STCP estão cansados de promessas e indignados com a falta de reconhecimento por parte das várias tutelas da empresa”, sublinhou.